A tecnológica de energias renováveis ECOINSIDE acaba de divulgar a criação de um programa de poupança energética específico para o setor dos ginásios. A solução, já implementada em duas infraestruturas da cadeia Go Gym, localizadas em Valongo e Vila Real, possibilita uma redução média de 21% nos gastos mensais com energia.
A solução concebida pela ECOINSIDE consiste na instalação de uma central fotovoltaica para autoconsumo (UPAC), na qual o respetivo sistema de monitorização é associado a uma estação meteorológica que permite acompanhar, em tempo real, a produção da central fotovoltaica e sua performance.
O projeto posto em prática em dois ginásios na cadeia Go Gym, em fevereiro, e que conhece agora as primeiras conclusões, resultou já numa redução dos gastos com energia num valor entre os 5 mil e os 8 mil euros. Estes resultados, garante o CEO da tecnológica, António Cunha Pereira “podem, a partir de agora, ser replicados em todos os ginásios do país”.
“O Go Gym tem como compromisso reduzir a sua pegada ecológica, e pretende cada vez mais ser uma empresa sustentável e ao mesmo tempo rentável, fazendo todo o sentido o investimento neste tipo de tecnologias. O futuro do planeta está nas mãos de cada um de nós e o Go Gym quer contribuir e se possível, influenciar os outros a adotarem medidas mais ecológicas”, afirma a administração da cadeia de ginásios Go Gym.
Em processo de desenvolvimento está, ainda, a possibilidade de os ginásios instalarem postos de carregamento para automóveis elétricos, de modo a que os clientes possam carregar os seus carros, ao mesmo tempo que treinam. Este complemento promete ser mais um passo determinante no cumprimento das metas de descarbonização estabelecidas para Portugal.
A ECOINSIDE tem vindo a estabelecer-se também como Operador de Postos de Carregamento) podendo aplicar na área de mobilidade elétrica o estreou o fundo de investimento, de capitais próprios no valor de 15 milhões de euros, destinado a apoiar as empresas portuguesas na transição energética e na redução de consumo de energia elétrica.
Relembre-se que o setor dos ginásios foi um dos mais fustigados pela pandemia e que o encerramento de porta de milhares de estabelecimentos, durante 10 semanas, provocou perdas de receitas acima dos 21 milhões de euros, por mês.