Transição energética permite rentabilizar a substituição de coberturas de amianto

O fibrocimento ainda é uma realidade bastante atual em Portugal, apesar da proibição e comercialização da telha “Lusalite” há mais de 19 anos. Grandes áreas de amianto revestem ainda hoje, os telhados de muitas indústrias e empresas

A Ecoinside, empresa tecnológica de eficiência energética e sustentabilidade, alia a substituição de fibrocimento à energia renovável, tornando as novas coberturas canais de rendimento para os negócios.

Não existe uma lista atualizada de edifícios relacionados com amianto, um levantamento feito pelo Governo em 2020 identifica mais de 620 edifícios públicos com amianto, apenas referente a escolas.

A sua proibição a nível europeu e a carência de uma listagem de edifícios, públicos e privados, que contenham amianto constringe empresas, indústrias e entidades em substituírem as suas coberturas de fibrocimento para soluções modernas e eficientes.

Desde o início da sua atividade, a Ecoinside cruzou-se com projetos de descarbonização das atividades produtivas com coberturas em fibrocimento. As telhas “Lusalite” deterioram-se progressivamente, sendo demasiado frágeis para suportar o peso dos painéis e da tecnologia fotovoltaica.

O que levou a tecnológica de energias renováveis a desenhar uma estratégia que permita a implantação de UPACs em casos de revestimentos de coberturas com fibrocimento, garantindo a poupança do consumo energético do cliente.

Face a esses desafios, a substituição de fibrocimento por soluções mais modernas, seguras e livres de amianto torna-se não apenas uma necessidade urgente, mas também uma oportunidade para as empresas promoverem a sustentabilidade, segurança e eficiência no local de trabalho.

 

Ineficiência energética do fibrocimento

Além das sequelas que o amianto tem para a saúde pública e meio ambiente, as coberturas de fibrocimento são ineficientes do ponto de vista energético. Não oferecem isolamento térmico adequado, o que em picos de grande calor, como no verão, resulta em ambientes de trabalho desconfortáveis.

Este ambiente de calor extremo, provoca um maior stress e esforço nas máquinas e equipamentos, aumentando o consumo de energia em duas frentes: aumento do consumo de energia do equipamento e aumento do consumo de energia para climatização do edifício.

 

Quando substituir?

Com o final do inverno e a chegada do verão, as empresas têm agora uma oportunidade crucial para investir na substituição das suas coberturas em fibrocimento. O início deste período marca não apenas uma mudança nas condições climáticas, mas também uma janela de oportunidade para promover a sustentabilidade e a eficiência energética nas instalações industriais.

Por se tratar de um material cancerígena requerente de profissionais especializados e dada a magnitude das coberturas, as indústrias têm dificuldades em alocar investimentos para a remoção de coberturas e em encontrar períodos oportunos para realizar esta substituição emergente.

 

Painéis sanduíche

Uma solução que popularizou como alternativa após o fiasco do fibrocimento foi o painel sanduiche, uma alternativa moderna e eficiente às tradicionais coberturas de fibrocimento. Têm baixa manutenção e são eficientes no isolamento térmico, têm a vantagem de proporcionar até 90% de redução térmica para coberturas e diminuir gastos associados à climatização do espaço, como ares-condicionados.

Pela combinação de placas metálicas com enchimento, os painéis sanduiche permitem uma melhor regulação da temperatura interna e de isolamento contra infiltrações, reduzindo o consumo de energia e custos de operacionalidade.

As infiltrações de água são uma realidade recorrente para quem tem fibrocimento, como é um material rígido está propenso a surgirem quebras e fissuras reforçando a necessidade da pouca manutenção dos painéis sanduíche.

 

Rentabilizar a substituição de coberturas

A troca da cobertura muitas vezes é, para as empresas, um investimento grande face ao retorno.

Em termos económicos, o ganho que existe na substituição da cobertura pode ser mensurado através da redução do stress provocado nas máquinas (pela questão do isolamento) e, por consequente, da redução da necessidade de manutenção das mesmas, entre outras matérias. Existe em termos reais, um ganho económico associado à troca da cobertura, no entanto o ganho é reduzido.

As empresas compreendem a necessidade que existe em trocar as suas coberturas de fibrocimento, em variadas matérias: saúde, risco ambiental, financeiro, operacionalidade, etc. Face a este contexto, a Ecoinside tem implementado uma solução integrada que permite às empresas, indústrias e outras entidades uma aceleração do retorno do investimento.

Uma forma de rentabilizar o investimento na troca de fibrocimento é integrar esta empreitada com a instalação de uma central de produção de energia para autoconsumo (UPAC), recorrendo à tecnologia fotovoltaica.

Os painéis fotovoltaicos, além dos benefícios fiscais (redução de impostos e valorização do imóvel, por exemplo), ao descarbonizar as atividades produtivas de uma empresa, através da produção de energia para consumo próprio, irá acelerar o retorno do capital investido.

Dado que o ganho associado que existe à troca de cobertura “per si” é reduzido, a Ecoinside ao agregar uma UPAC para autoconsumo, as empresas conseguem ganhar autonomia energética face à rede pública, mitigando significativamente o valor das suas faturas energéticas, obtendo uma economia considerável a curto prazo. A previsão de troca de coberturas na orçamentação de um projeto fotovoltaico representa uma forma de desburocratizar a empreitada, sendo a projetista detentora de toda a gestão e acompanhamento do processo.

Departamento de Marketing & Sales da Ecoinside

 

Partilhar